Ê norte, nordeste
Morada do dragão
Devasta feito peste
Cuspindo fogo no chão
Feroz dragão
Transforma em seca
Toda e qualquer estação
Dizem que não tarda
Velho Chico ha de chegar
Com fé, se aguarda
Dragão não sabe nadar
Seca estação
Não demora muito
Velho Chico, mata o dragão
Adriano Yamamoto (Data: 24/04/2013)
Olá Adriano
Eu gostei bastante sua poema. O assunto é uma realidade duro e triste. Quando eu vou para Canadá, eu fico constrangido com o desperdiço de água. A falta dela não é uma preocupação. Todo o mundo usa as maquinas de lavar louças. E muitos deixa a torneira aberta sem usar. É uma pena.
Abraços
🙂
Olá, Staci. Essa questão do desperdício é um problema aqui no Brasil também. Um problema ainda maior é a negligência do poder público em relação à seca no sertão (mineiro, nordestino, etc) que se arrasta por décadas.
Grande abraço e obrigado por sua leitura e comentário.
Muito bonito seu poema.
Mas, acho que por hora, o Chico continua atrasado. E, é melhor a gente logo logo dar um jeito de enjaular esse dragao. Ou aprender a conviver com ele.
Escrito em 2013, quase premonição daqui de SP. Abs!
Olá, Michele. Bom dia!
O que as pessoas de algumas regiões que esperam pelo velho Chico fizeram foi o que você disse, aprenderam a conviver com o dragão. Penso que outras o transformaram num mito, algo meio religioso, que ajuda a atravessar essa dura existência com uma pontinha de esperança.
Muito obrigado por sua leitura e comentário.
Um grande abraço!