Olhos Negros

(Fotografia: Philippe Lopes)

Morena, te guardo em meu peito
Nesse estreito sentir
Morena dos olhos negros
A noite te copia a cor

Morena do aroma de flor
Dos cabelos ariscos
Me arrisco sempre
Me prendendo em ti

Morena, o seu jeito de menina
Pés descalços a dançar na noite
Me ensina com seu jeito simples
A ver a vida assim tão leve

Me leve sempre com você, morena
Flor pequena nas estradas do sertão
Queria te fazer uma canção, morena
Pra te tocar nas cordas do violão
Te ouvir à sós, poder lembrar, falar de nós
Tocar-te sempre que vier a lua
Ser a lembrança mais doce pra você

(Para minha flor dos cabelos ariscos (Luciane Yamamoto) e à data de 18 de dezembro, onde completamos 14 anos de pura cumplicidade)

De mais ninguém

(Fotografia: Márcio Ramalho - Fonte: Flickr)

(Fotografia: Márcio Ramalho – Fonte: Flickr)

Sabiá, tu bem que sabia
Desse amor que me rói
Que dói noite e dia
Tu bem que sabia, sabiá

Não tem cantoria que sare
Quando vejo você
Me diga porque
Não há remendo que repare

Meu coração não sabia, sabiá
Nunca valeu vintém
Nunca quis se entregar
Agora não quer ser de mais ninguém