Enquanto dorme o poeta
Que há pouco se despediu da lua
Canta o galo
Pra quem tem calo na mão
Se aperta logo cedo
Na estação de todo dia
Deste lado da cidade
A noite é breve
Pra quem muito deve
E cansado de mais um dia
Recebe feliz
A chegada de mais uma cria
Na cidade, um destilado
Pra lembrar do passado
E aliviar a lembrança
O filho que deixou dormindo
Maria que não se cansa
Se prepara pra mais um dia
Adriano Yamamoto (Data: 24/10/2013)
* postado originalmente no Pense Fora da Caixa. http://penseforadacaixa.com/estacao-de-todo-dia/
Que cotidiano descrito de forma mais poética! Amei a imagem que desenhei através de suas belas e talhadas palavras Adriano. Abraço!
Roseli, muito obrigado.
Gosto muito de escrever sobre o cotidiano e as coisas “comuns” da vida.
Fico muito feliz que tenha gostado.
Adriano,
Gosto particularmente do ritmo destes versos e dão ao ritmo dos actos que nos descrever uma dimensão perfeita!
Parabéns! 🙂
Abraço!
Dulce, essa questão do ritmo nos versos é um desafio pra mim e é algo que sempre busco. Muito legal saber que observou isso.
Muito obrigado por sua leitura e comentário.
Abraço!
Uma linda poema Adriano. Falando da rotina, do dia a dia, das obrigações e do trabalho. Eu amo rotina. Eu floresço com a rotina. Pode parecer para pessoas que é tão comum e um tédio, mas pra mim, é uma alegria ter tudo em ordem. Eu gosto do livro de Ecclesiastes, onde está escrito, “E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.”
Abraços
🙂
Olá Staci.
Me agrada também as questões do cotidiano. Essas coisas “comuns” que acontecem todos os dias, o tempo todo. É claro que é necessário muita garra e senso crítico pra lidar com o caos de cada dia, mercado de trabalho, condições em que somos submetidos entre outras adversidades. Penso que se formos livre no território das idéias, independente do contexto desfrutaremos do que você bem citou sobre Eclesiastes.
Obrigado por sua leitura e comentários que sempre enriquecem muito os poemas.
Grande abraço!
Belo poema! Uma descrição suave, ritmada, da dureza do dia-a-dia, bem brasileiro, bem nosso. Bjs
Bem brasileiro mesmo! Nossos leões de cada dia.
Obrigado, Michele.
Abraço!
Que doçura de poema!!! Parabéns!! Tudo muito poético por aqui!!
Olá Clau, bom dia!
Fico muito feliz que tenha gostado do poema. Obrigado por sua visita e comentário. Já deu uma passeada rápida pelo seu blog e gostei muito.
Abraço!
Eu tenho que vir mais aqui! Tanta coisa bonita e de autoria própria, parabéns! Eu sou uma blogueira que não lê blogs, isso é uma falha grave, vou tentar corrigir (mas é falta de tempo mesmo). Abração!
Obrigado, Fernanda! Fico muito feliz que tenha agradado alguém de gosto apurado como o seu. Eu te entendo em relação à leitura de outros blogs. Enfrento a mesma dificuldade por causa da correria do dia a dia. Quando dá uma folguinha, dou uma espiada em alguns.
Grande abraço e obrigado por sua visita e comentário.
adorei! a poesia está no dia a dia, nas coisas simples, na fantástica realidade… =)
É verdade, Diana. Ela está nas entranhas do cotidiano. Muito obrigado por sua leitura e comentário.
Grande abraço!
Um retrato singelo que reflete tantas e tantas realidades. Sensacional Adriano!
Muitas realidades mesmo, Cris. Muito obrigado por sua leitura e comentário. Fico muito feliz que tenha gostado.